Essa é exatamente a frase da camisa da minha filha (foto). E
já que vamos falar de corpo, precisamos falar também de amor próprio.
Quando
mais nova eu não me amava o suficiente para me achar linda da maneira que eu
era, estava sempre fazendo dietas, mudando o cabelo, eu tentava de todas as
formas me encaixar nos padrões estabelecidos pela sociedade.
Era tão complicado para mim tudo isso, lembro de muitas
semanas em que ficava sem comer para ser magra. Mas olhando para trás também
lembro da minha mãe me cobrando que eu deveria ser magra, porque só as magras
eram bonitas. Até hoje minha mãe fala esse tipo de coisa, e nesses casos ao invés
de confrontar eu entendo que ela não tem conhecimento prévio do que é se amar.
Isso pode soar como uma crítica, mas não é. Eu a respeito
muito pela sua história de vida e pelo que ela é. É muito difícil para uma
pessoa que cresceu acreditando nos padrões impostos pela sociedade e ditados
como regra mudar de uma hora para outra.
Mas esse assunto de mudança
de pensamento é o que eu quero abordar no texto a partir de agora.
Como explicitei minha adolescência e infância sempre foi
muito difícil, e foi sempre tão complicado para mim, eu não podia fazer nada,
sair, me divertir... cresci acreditando que a vida era só viver em casa, ir a
aula... acreditar nas pessoas.
Tanto acreditei em pessoas que elas me enganaram uma vida
inteira, mas uma hora a conta chegou e por pouco eu não entrei em uma depressão
profunda. O silêncio tomou conta de mim, fiquei meses sem falar com pessoas
e sem acreditar em mais nada.
Essas são palavras muito duras para escrever no blog e embora
expressem em mim ainda um pouco de dor, faço questão de colocá-las aqui para
que vocês leitores entendam o quanto as coisas acontecem e dependendo do seu
ponto de vista, podem significar um crescimento.
O crescimento ao qual me refiro veio junto a dor, a dor do
amor, a dor do querer e não poder, a dor de não me encontrar em mim mesma. A
vida não tinha sentido, nada fazia sentido. Resolvi então entrar em um processo
de autoconhecimento. Naquela altura da vida eu precisava desesperadamente me
achar e saber quem era a Monalise e o que deixava ela feliz para seguir em
frente, para caminhar.
Fiquei anos vivendo esse processo. Eu não concluí essa
jornada, mas posso confessar que hoje existe uma Monalise muito diferente...
Diferente ao ponto de me amar com o meu tipo físico, de me aceitar quando todos
gostam de algo e eu não, de amar meu cabelo, minha pele, minhas marcas... é tão libertador ser eu mesma!
Eu fiz um ensaio fotográfico com a Rick Produções e nele
utilizei itens que me remetem as lembranças da minha vida. Coloco aqui algumas
fotos para que vejam. Eu pedi que a foto tivesse uma linguagem que refletisse a
MONALISE ATUAL.
E como é essa Monalise???
Resumindo é alguém que ama suas qualidades e tenta mudar os
defeitos. Aos 36 anos completados hoje posso dizer que me desprendi dos padrões
e parei de tentar me encaixar onde não consigo. Eu vou em lugares que me dão
prazer, faço coisas que gosto, e os livros fizeram parte de toda essa história,
fiz questão que eles estivessem presentes no ensaio. Então é isso, acho que as
imagens vão falar por si!
Felicidades pra mim e pra você!
Obrigada meninas da RICK por registrar esse momento tão bacana da minha vida!
Autoestima é tudo.
ResponderExcluirBoa semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Mona
ResponderExcluirAcho que todo mundo passa por essa questão de conceitos impostos pela sociedade... Mas, vc se achar e ter sua autoestima valorizada e aceitar vc como vc é.. Já conseguiu muito e é uma grande coisa!! Lindas fotos, vc ri com os olhos, e isso é muito bonito!! Parabéns !!
mil bjos, Sheyla.
OI MOna, ótimo post. É mesmo uma revolução. Quando mais nova eu tinha um corpão. Todos diziam, mas eu não acreditava. Via um monte de defeitos e vivia me achando gorda e fazendo dietas desnecessárias. E justamente por isso criei uma ansiedade e acabei engordando de pois de ter filhas. O importante é a gente se gostar do jeito que somos. Sem neuras, com liberdade para sermos quem somos.
ResponderExcluirbeijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook
que fotos lindas! com certeza nos amar como somos é a maior revolução que podemos fazer por nós mesmos
ResponderExcluirwww.tofucolorido.com.br
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