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Quando o ruim se torna bom

5 de novembro de 2018

Hello Povo, tudo bem?

Essa semana, por incrível que parece muitas coisas deram errado, e outros muito certo. Para tudo que é negativo sempre tem o lado positivo. Esse conceito de certo ou errado chega até a ser engraçado.

Quando o ruim se torna bom

A semana começou comigo tendo uma luxação no meu pé por conta da iluminação do cinema que estava queimada. Logo após isso, dores e incômodo e mais doze dias deitada numa cama. Quando eu pensei que minha semana não seria pior, tivemos um dia praticamente inteiro sem energia, o que me causou muitos transtornos, trabalhos e textos para serem entregues, alinhado a minha condição física me causaram uma tremenda dor de cabeça, literalmente.

Mas nessa falta de energia sem aviso prévio da administradora algo bom aconteceu. Minha família se reuniu no quarto e pudemos fazer várias atividades que eu fazia quando criança. Umas das brincadeiras que fizemos foi de Uestop (pelo menos é assim que me lembro do nome). Ah com foi bom relembrar a infância.

Após essa brincadeira decidimos criar uma história coletiva e tudo foi tão lúdico e tão legal, que as crianças menores ficaram tão empolgadas, iniciei a história lembrando de uma passagem da minha infância, narrei em terceira pessoa e foi tão incrível ver as proporções e o rumo que a história tomou.

Percebi que conforme a história seguia, atividades ligadas ao cotidiano deles e ao meu indiretamente eram introduzidas pouco a pouco na história. Um exemplo clássico foi quando a nossa protagonista caiu em um buraco e conforme ela ia caindo, livros iam aparecendo e sendo jogados nela. Me vi ali, representada na história que eu filho de seis anos contava. Contei para ele a história da Alice no País das Maravilhas e ele não esqueceu, a ainda por cima, aprimorou acrescentando livros.

Alguns personagens também tiveram conexão com outras histórias que havia contado a eles, lebres, situações cotidianas como a troca do gás de cozinha e muitas outras iam sendo acrescentadas ao dia a dia dos personagens. Tivemos até momentos engraçados como a compra de uma coca cola no bar do seu zé, a queda da bicicleta entre tantas outras.

Como mãe não pude deixar de sentir uma pitadinha de orgulho por ver que a linha de educação que eu e meu marido seguimos gera frutos, toma forma. Meus filhos sempre foram sonhos reais para mim, eu tinha um desejo enorme de ser mãe. Eu quis a maternidade. Sempre.

E depois que escrevi aqui para o blog a série especial sobre suicídio na adolescência, recebi um e-mail de uma mãe - a qual não irei expor por aqui -  que me tocou, me comoveu demais. No e-mail dizia o sofrimento que ela passou com o filho, fiquei então imaginando que mesmo achando que o assunto não teria grande impacto, eu pude tocar chegar a uma leitora mãe.

E isso me fez feliz pois sei que temos mães que são carentes emocionalmente, mães perdidas quanto a educação que passaram aos filhos, sobre os valores. De tudo, essa humilde brincadeira feita entre meu marido e eu com as crianças nos fez perceber o quanto é importante essa estrutura familiar.


3 comentários :

  1. estrutura familiar é mesmo muito importante, e sempre ha algo de bom nas adversidades

    www.tofucolorido.com.br
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  2. Retribuindo sua visita!
    Melhoras, mas que bom que vc percebeu um lado bom! :)
    Lindo seu blog! E muito importante falar sobre esse assunto do suicídio na adolescência, pode ajudar muitas pessoas!
    Parabéns!

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  3. Muito bom, espero novos momentos. Obrigado

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