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Persuasão, uma história de amor ou feminismo?

29 de novembro de 2018
Hello tudo bem?

Persuasão, uma história de amor ou feminismo?

Hoje quero conversar mais um pouco sobre o livro lindo de Jane Austen chamado Persuasão. Esse foi um livro escrito no século 18 e também foi o último livro escrito por ela e que teve sua publicação póstuma. 

Conhecemos nesse livro (assim como nos outros) da obra de Jane Austen personagens femininas marcantes. Anne Eliot nos é apresentada como uma filha não muito querida, frágil e órfã. Aliás, a família dela era tipicamente da classe alta e tinha um nome a zelar por assim se dizer. Seu pai, viúvo tinha uma aparência muito elegante e tinha forte tendência a mostrar para os outros da sociedade um padrão e vida que ele não tinha. Elizabeth é igualmente linda (como o pai) mas uma menina fútil, apegada muito as aparências.

Temos também lady Russel, viúva e no livro, Jane nos apresenta ela como sendo uma mulher de idade avançada, com personalidade madura e tinha muitas posses. Ela também e também era vizinha da família. Lady Russel foi também a melhor amiga (BFF) hahahaha da mãe de Anne, sra. Eliot. Antes de falecer, pediu com muito apreço que a amiga assumisse o papel de mãe na criação das meninas dali a frente. E ela assim o fez.

Manter as aparências perante a sociedade daquela época era algo fundamental para os burgueses, tanto, que sir. Walter gastava mais do que o que tinha. Como a conta não batia, ele acabou contraindo muitas dividas e uma das formas de manter o padrão de vida era mudar-se da casa onde sua família morou durante muitas gerações para alugar e com o aluguel quitar suas dívidas.

Até ai nada de extraordinário, se olharmos os vizinhos veremos que esses costumes ingleses permanecem até os dias atuais. A propriedade mencionada tinha o nome de Kellynch Hall e ficava a sudoeste da Inglaterra.

Quando Anne tinha seus 17 anos se apaixonou perdidamente por Frederik Wentworth, um jovem sonhador sem posses e sem nome de berço. A paixão era recíproca, mas Anne foi “Persuadida” a não dar continuidade a relação por Lady Russel e sua família. Tudo porque não teria um futuro promissor.

O Fred (Frederik Wentworth) vai para guerra napoleônica e quando volta, está cheio das doletas, rYYYYco e ai, a cobra começa a fumar porque meu amigo, essa mulher (Anne) fica tão feliz, mas essa felicidade dura pouco. Logo ele começa uma pequena paquera com Louisa.

Por falar em Louisa, conhecemos então a família da irmã mais nova de Anne, Mary, que já era casada! Ela casou-se cedo com Charles, também com posses, da família dos Musgrove. O nome é feio mas me parece que a família só tinha gente boa, aliás, tinha.

Louisa é irmã do Charles e fica cheia de gracinha com o Fred, que inocentemente alimenta essa paquerinha. E certo dia eles resolvem ir passear a pé até a cidade próxima, onde ficava a propriedade de Charles (outro) primos de Henriquetta e Louisa.

Vamos mudar aqui o foco do texto para se alinhar ao título. Depois dou continuidade aos acontecimentos da história.

Voltemos então o nosso olhar para as mulheres daquela época. Eu sou novata nas leituras de romances de época e ainda me comove muito o papel da mulher naquele período da história. A mulher tinha apenas a obrigação com a casa e com os filhos e essa era a única missão dela na terra! Procriar...

Olhando para nosso contexto atual notamos que as mulheres (algumas poucas) ainda mantém esse pensamento e em sua postura demonstram como nossa cultura está inserida nesses padrões que limitam as mulheres aos lares e criação dos filhos. Antigamente a mulher não tinha sequer o direito de andar sozinha na rua, e tampouco ler, estudar...

Os romances de época demonstram bem como as mulheres viviam durante esse período, Jane Austen foi exceção porque escrevia sobre as mulheres, mas colocando-as como protagonistas de sua própria história. Das duas obras da autora que li vi esse conceito nas personagens femininas. E isso confesso, é o que mais tenho gostado na obra dela.

Se compararmos a escrita de Persuasão a Orgulho e Preconceito a linguagem é mais direta, aliás, ela não fica floreando muito as cenas, o que eu gostei bastante, pois gosto de capítulos rápidos nos livros.
Continuando a história...

Louisa bate com a cabeça porque estava fazendo graça pro Fred e por um longo período fica acamada, na cidade de Lyme que não era a sua. Então o livro começa a se passar nessa cidade. Depois disso, Fred se afasta e a narrativa nos leva a conhecer mais profundamente o primo de Anne, Sr, Elliot o herdeiro de seu pai.

Que cara chato! Insistente! Inescrupuloso! SIMMMM xingo mesmo, aqui é meu blog e faço o que quero. Escroto, burguês e muito mal caráter. Ele começa a paquerar a Anne que logo cai fora. Então, descobrimos que esse mal caráter está de olho mesmo é na herança, e ainda falava mal do tio pelas costas! Que sujeitinho!!!

Enfim.... adiantando mais a história temos um final totalmente esperado e condizente com os sentimentos da personagem principal, e temos também uma declaração de amor tão fofaaaaaaaaaa... bom, se vcs quiserem mesmo ler o livro, deixo o link para compra abaixo:



Eu indico muito a leitura!!! Beijosss

5 comentários :

  1. Gostei da resenha. Não conhecia o livro.
    Boa semana!

    Jovem Jornalista
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    Até mais, Emerson Garcia

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  2. Amei sua resenha e confesso que fiquei bem curiosa para explorar esse livro, histórias de época sempre me fascinam. Já quero conhecer!

    www.kailagarcia.com

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  3. Com toda certeza eu sou bem suspeita para falar da Jane(me sinto intima) kkk Mas o que mais me encanta e a forma como ela aborda os personagens, a época e os costumes. Acho que vai um pouco alem do romance, me faz ver como seria viver naquela época. Não sei explicar,simplesmente amo !

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