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Então é a vida, das relações (des) humanas

16 de fevereiro de 2015

A vida às vezes é contraditória, muitas vezes desleal. Ela magoa, ela machuca e ela te leva pra muitos caminhos que no final das contas, é você quem decide se vai seguir ou se vai procrastinar, ou até quem sabe, estagnar. Quantos verbos.

Das coisas boas que a vida me trouxe nesse mar de desilusões estão as minhas melhores conquistas. Os meus melhores amigos. Essa crônica não é pra fazer sentido, não é pra mudar o mundo, é apenas pra expressar através de palavras, a vida e o caráter de algumas pessoas.

Como boa observadora que sou, gosto de analisar as pessoas despretensiosamente. Gosto de imaginar o que elas fazem quando não estão perto de outras pessoas, gosto de observar as diversas máscaras que compõem durante os encontros entre amigos. Coisas simples.

Em algum momento da vida fui leiga porque acreditei que elas (pessoas) poderiam ser diferentes, me comprometi a fazer a diferença entre pelo menos, meu círculo de amigos. Sem sucesso óbvio.
Mais óbvio ainda, foi achar que as pessoas poderiam me compreender, poderiam me ajudar e eu ajudá-las, mas não, nada deu certo. Na vida encontramos tantas dificuldades, tantos desamores, tantas máscaras... É como se as pessoas fossem moldadas a ser “algo que elas gostariam de ser, mas não são no seu interior”, isso me frustra.

Procuro consolo nos meus livros porque lidar com pessoas não é fácil pra mim. Não gosto de relações pegajosas e muito menos, sem caráter. Não que eu seja uma isolada do mundo, sempre que convivo com elas me imponho e deixo claro no começo da relação que não vou agradar por que a pessoa quer ou precisa, e na maioria das vezes, elas sempre se afastam na primeira diferença de opiniões (entenda como sinceridade).

E sempre que isso acontece me vem o mesmo pensamento: as pessoas hoje não estão preparadas para manter relações, elas querem manter negócios, networking, status. Quer manter de alguma forma, uma relação que as beneficie de alguma maneira.


Então continuemos o palco da vida, encenando a cada amanhecer esse teatro inescrupuloso. 

5 comentários :

  1. Sabe que tenho essa mesma impressão? Não tenho muitos amigos pois também não estou afim de ser o que os outros querem. Sou o sou! Se agrada, chegue, senão, tanto faz. Pago um preço caro por isso. Me apego na família que me toma um tempo danado. É assim eu vou, como vc, nos palcos da vida tentando me ajustar do meu jeito...
    Beijo e boa semana!

    querendoserblogueira.blogspot.com.br

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  2. Mona ultimamente os livros estão sendo meus melhores amigos e tem me ajudado muito a lidar com as pessoas, a ser mais gentil, mas compreensiva. Sei que não podemos exigir demais de ninguém e que as pessoas são diferentes umas das outras, mas a sensação que também tenho que estão surgindo muitos relacionamentos por "interesse".

    bjus

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  3. Engraçado você escrever sobre isso. Na semana passada eu tive uma crise meio deprê após analisar as pessoas que me cercam. E, concluir que muitas estão ali só pra ter alguma vantagem, facilidade, interesse mesmo. E isso é muito ruim, é muito desestimulador.
    Tenha um lindo final de semana, beijos

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  4. Monalise, eu tb não sou de ficar agradando só por agradar, fazendo o papel de simpática. Por isto acabo convivendo com quem me conhece e me aceita como sou. Em sociedade são tantas máscaras, mas elas sem acabam caindo, não é mesmo?
    Bjs

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  5. Como me identifico com o seu pensamento!
    Hoje é difícil encontrar pessoas que podemos chamar de amigos. Tudo é tão fútil, tão virtual, onde as pessoas querem mostrar o que não são. Por isso eu continua na minha, vivendo de verdade, rindo, chorando, aprendendo.

    Um beijo

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