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Índice de Mortalidade materna cresce

16 de agosto de 2018

Olá Pessoas, como estão?

No começo da semana li no jornal Folha de SP que o índice de mortalidade materna havia crescido no Brasil, isso é realmente alarmante e, totalmente em contrapartida ao que vemos nas propagandas eleitorais.

Índice de mortalidade materna cresce

É bom que essas notícias sejam divulgadas em ano de eleição para que nós, cidadãos honestos não nos esqueçamos do quanto nossa população merece respeito, do quanto você merece respeito. Precisamos resgatar e lembrar de notícias como essa.

morte materna é qualquer morte que acontece durante a gestação, parto ou até 42 dias após o parto, desde que decorrente de causa relacionada ou agravada pela gravidez. Cerca de 92% são evitáveis e ocorrem principalmente por hipertensão, hemorragia, infecções e abortos provocados.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade materna já vinha mal nos últimos anos: depois de cair 56% desde 1990, teve leve alta em 2013. Voltou a cair em 2015, num sinal de estabilização, e teve um repique em 2016 —último ano com dados oficiais consolidados.
Em 2000, o país fez pacto para baixar em 75% as mortes maternas até 2015 dentro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, fixados pela ONU com apoio de 191 países.
A meta era se limitar a 35 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Mas em 2015 a taxa ficou em 62 por 100 mil nascidos vivos (redução de 57%) e, no seguinte, subiu para 64,4.
As regiões Norte e Nordeste concentram as taxas mais altas (84,5 e 78). No Amapá, chega a 141,7, índice comparável a países como Butão e Argélia. (Fonte Folha).

Minha avó paterna morou durante um longo período no Amapá, ela sempre nos relatou sobre a precariedade desse lugar, em relação a coisas e pessoas, mesmo tendo uma boa vida financeira. Já o Nordeste, lugar do meu nascimento e que pude comprovar com a experiencia própria, é um estado com muita pobreza, abandono social e descaso com profissionais da saúde e usuários do SUS – Sistema Único de Saúde. Aqui em São Paulo vemos isso também, mas noto que em menor escala.

Há um depoimento na matéria que explica que existem uma série de fatores (somatória de erros) que contribuem para a morte materna, sendo elas; a demora da mulher para reconhecer sintomas e procurar um especialista, quando há demora para chegar na unidade de atendimento, e quando há demora para receber uma assistência na unidade de tratamento.

Recentemente vi uma amiga sofrer descriminação por ter procurado o especialista mais de duas vezes na semana, ela se queixava de uma constante dor nas costas. Outra coisa foi a insistência do médico para o parto cesárea, atitude que achei ridícula não respeitando a decisão dela como paciente. 

A pesquisa pode relatar uma realidade que hoje os especialistas não têm acesso, e mesmo assim, é inadmissível que uma das causas mais frequentes sejam o não atendimento rápido dessas mulheres.

São questões muito mais intrínsecas para serem abordadas em um único post, mas espero que ao menos um dos meus leitores possam se conscientizar sobre os problemas que enfrentamos e que parem de acreditar em promessas e comecem a valorizar a ação. Vamos fazer diferente!


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