Olá Pessoas, como estão?
No
começo da semana li no jornal Folha de SP que o índice de mortalidade materna
havia crescido no Brasil, isso é realmente alarmante e, totalmente em contrapartida
ao que vemos nas propagandas eleitorais.
É bom que essas notícias sejam divulgadas em ano de eleição para
que nós, cidadãos honestos não nos esqueçamos do quanto nossa população merece
respeito, do quanto você merece respeito. Precisamos resgatar e lembrar de
notícias como essa.
A morte materna é qualquer morte que acontece durante a gestação, parto
ou até 42 dias após o parto, desde que decorrente de causa relacionada ou
agravada pela gravidez. Cerca de 92% são evitáveis e ocorrem principalmente por
hipertensão, hemorragia, infecções e abortos provocados.
Segundo dados do
Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade materna já vinha mal nos últimos anos:
depois de cair 56% desde 1990, teve leve alta em 2013. Voltou a cair em 2015,
num sinal de estabilização, e teve um repique em 2016 —último ano com dados
oficiais consolidados.
Em 2000, o país fez
pacto para baixar em 75% as mortes maternas até 2015 dentro dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio, fixados pela ONU com apoio de 191 países.
A meta era se
limitar a 35 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Mas em 2015 a taxa ficou em 62
por 100 mil nascidos vivos (redução de 57%) e, no seguinte, subiu para 64,4.
As regiões Norte e
Nordeste concentram as taxas mais altas (84,5 e 78). No Amapá, chega a 141,7,
índice comparável a países como Butão e Argélia. (Fonte Folha).
Minha avó paterna morou durante um longo período no Amapá, ela sempre
nos relatou sobre a precariedade desse lugar, em relação a coisas e pessoas,
mesmo tendo uma boa vida financeira. Já o Nordeste, lugar do meu nascimento e
que pude comprovar com a experiencia própria, é um estado com muita pobreza, abandono
social e descaso com profissionais da saúde e usuários do SUS – Sistema Único
de Saúde. Aqui em São Paulo vemos isso também, mas noto que em menor escala.
Há um depoimento na matéria que explica que existem uma série de fatores
(somatória de erros) que contribuem para a morte materna, sendo elas; a
demora da mulher para reconhecer sintomas e procurar um especialista, quando há
demora para chegar na unidade de atendimento, e quando há demora para receber
uma assistência na unidade de tratamento.
Recentemente vi uma amiga sofrer descriminação por ter procurado o
especialista mais de duas vezes na semana, ela se queixava de uma constante dor
nas costas. Outra coisa foi a insistência do médico para o parto cesárea, atitude
que achei ridícula não respeitando a decisão dela como paciente.
A pesquisa pode
relatar uma realidade que hoje os especialistas não têm acesso, e mesmo assim, é
inadmissível que uma das causas mais frequentes sejam o não atendimento rápido
dessas mulheres.
São questões muito mais intrínsecas para serem abordadas em um único
post, mas espero que ao menos um dos meus leitores possam se
conscientizar sobre os problemas que enfrentamos e que parem de acreditar em
promessas e comecem a valorizar a ação. Vamos fazer diferente!

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